Dia dos Namorados - Adolescentes

13/06/2020 22:47

Não quero ser identificada, mas a história está me incomodando, preciso contar. Início de junto de lá vai tempo arranjei um namorico, nada de passar dia dos namorados sem ninguém, não lembro o nome dele e mesmo na época esquecia às vezes. Luís, vou chama-lo assim, foi quem me deu um dos maiores presentes no dia dos namorados.

Era um show na zona sul do Rio de lá fomos nós. No palco alto e distante entra Fábio Júnior com suas novas canções românticas, hoje já antigas, que aquecem qualquer coração – imagina o meu, na época, jovem e adolescente. Eu acabara de descobrir o sexo e que nenhum homem presta. Me sentia liberada.

Bem perto de nós um carinha lindo, forte, cabeludo e safado, muito safado. Depois de me fazer rir com suas audácias ele não perdia um momento sem me acariciar de qualquer forma possível. Me chamou para passar a noite com ele, nem lembro a gíria da época, mas lembro que ele pediu para fugir do Luís com ele e beijou meu ouvido.

Ele abusava e o idiota do Luís encantado comigo se achava pouco caminhão...

Pedi um hi-fi e Luís saiu para ir encarar a enorme fila. Ele se afastou, fui puxada e beijada deliciosamente ao som da voz de Fábio Júnior que ele cantava com voz aveludada baixinho ao meu ouvido me arrepiando inteira. Para piorar ele ia beijando meu pescoço e me arrastando num dançar ritmado que me permitia perceber que o desejo dele era tão insano quanto o meu. Sem saber de onde era ele abriu uma porta que estava repleto de móveis. Ele desceu da pilha uma poltrona de escritório, me colocou ali sentada bruscamente, levantou minha minissaia e pediu que eu segurasse.

Sem qualquer outra reação segurei, minha calcinha sumiu, minhas pernas foram arreganhadas e ele me bebeu num gole só. Eu gozava, gritava, estremecia, estava perdidamente louca. A língua parava, os dedos acariciavam, esfregavam e se introduziam enquanto ele soprava em minha vulva o delicioso estribilho que Fábio Júnior estava cantando.

Em meio a um destes estribilhos eu me permiti o maior grito de tesão que dei até hoje. Ele penetrara minha babada bocetinha e estava arrombando, bombeando e quicando em mim. Eu quase virgem, em minha terceira relação sexual, estava fulminada e dominada pelo indomável furor jovial de um verdadeiro orgasmo.

Não conversávamos, nos olhávamos, agarrados tateávamos nossos corpos sem pudores, sem frescuras, sem panos, suados, molhados e insatisfeitos. Eu perdi pé da realidade, mas só entre as músicas parava de ouvir Fábio Júnior, meu companheiro de aventura que estava me possuindo através daquele garoto pirocudo delicioso.

Tentei reclamar da tentativa do sexo anal, mas a música estimulou e o deixei arrancar tudo de dentro de mim. Que bom que deixei, como foi delicioso experimentar prazer de todos os modos e maneiras.

Após engoli ele, gota a gota, na explosão de seu prazer ele se afastou e fui pegar minhas roupas. Ele me arrancou do chão com facilidade, me deitou na poltrona e só então na moramos, conversamos, nos conhecemos.

O som do show virou silêncio, tudo foi escurecendo e eu acordei do devaneio. Só então ele me pegou no colo, me deixou frente a frente com ele. Se ajeitou, se introduziu em mim mais uma vez. Usou meu próprio pesou para me invadir totalmente. Me erguia, quase saia e me soltava. Aos poucos fomos pegando o ritmo. Ele começou a cantar, ainda Fábio Júnior: Você pintou como um sonho. Eu fui atrás com tudo. Se isso são coisas do amor, acredito que estou vivendo em outro mundo. Como é que eu posso dizer, não! Fugir do paraíso. Você me faz o que eu sou: Caça e caçador.

Depois do meu estremecido e enlouquecido orgasmo, onde perdi totalmente a coordenação motora, foi a vez do romântico dominador se deitar sobre o meu corpo e me maltratar. Ele me deu uma surra. Eram beijos, eram palmadas, mãos presas tentando atender seus pedidos de abraços, orgasmos incontáveis que ele agradecia com beijos em meus cabelos, me rosto, orelhas, ouvido pescoço, colo. Só então ele passou a brincar com meus seios.

Ele parou seus movimentos. Dentro de mim se dedicou aos meus seios, encantado com o que via – foi assim que me senti. Meu corpo explodia de desejo, mas ele arrefecia, mudava de um para outro. Ele era um romântico torturador e eu implorei. Ele não me atendia, pedia mais. Eu falava tudo que passava pela minha cabeça, tantas besteiras. Ele ria, me mordia. Até que eu disse a palavra mágica: - Faz de mim tua puta, me faz gozar.

Ele, sem se movimentar ou sair de mim, ergueu o corpo e começou a conversar.

— É isso mesmo que você quer?

— É isso que eu quero. Quero ser puta. Quero ser sua puta.

— Vou te dar uma surra.

— Eu quero!

— Vou morder seu grelinho e esbofetear seu rosto!

— Quero ser sua puta! Putinha só sua!

Ele continua me torturando com palavras e seu corpo se agita, se agiganta e logo eu grito!

— Vou gozar!

— Não, não vai. Puta minha pede pra gozar.

— Deixa, deixa eu gozar!

Ele dizia não, fingia bater na minha cara, me dava palmadas, apertava os intumescidos bicos dos meus seios que não conseguiam mais ficar durinhos.

Ele sai de mim. Arreganha minhas pernas. Coloca eles na mesma direção do meu rosto. Me manda u agarrar e não soltar as pernas nunca. Falou sério, com voz rouca e aveludada. Eram ordens a serem cumpridas.

Se dedica então a minha vulva. Bate no meu grelinho. Esfrega os dedos encharcados na minha lubrificação. Enfia dois dedos em mim e me arrebata. Eu grito:

— Não aguento, vou gozar.

Ele para, volta-se ao meu rosto, me dá deliciosas bofetadas. Me entrega sua enorme e dura pica. Eu sugo com sofreguidão.

Ele volta a minha vulva. Suga com força meu grelinho sem sequer encostar nele. Sinto eles duros demais, enormes, inchados.

Sem qualquer aviso ele entra em mim furioso. Eu quase chorando peço:

— Deixa sua putinha gozar. Eu não aguento mais.

Ele me penetra profundamente e grita:

— Agora, juntos!

Eu me alarmei, mas estremeci, esqueci tudo quando pela primeira vez senti aquele jato me encharcando, me enchendo por dentro, tornando tudo mais úmido, vazando pela minha bocetinha.

Ele se sentou ao meu lado. Me fez deitar em seu colo. Voltou a ser meu Fábio Júnior e eu era a mais feliz das putinhas.

Mas contos de fadas é só em filmes e livros. Ainda assim estamos casados e nossa filha – a filha da putinha – é linda e meiga como o pai.