PRIMEIRO ASSÉDIO

08/10/2017 16:31

Estava voltado da padaria brincado com o sorriso de meu filhinho de poucos meses no carrinho quando ele me abordou pedindo desculpas.

— Estou aqui, – falou apontando para a casa em frente a nós e continuou – na casa da minha tia desde ontem e tentei me conter. Não consegui.

— Não estou entendendo. – Respondi devolvendo o franco sorriso que ele me dirigia.

— Meu nome é Beto e queria tomar a liberdade de falar sem rodeios e um assunto bem pessoal; posso?

Enquanto ele falava meu pensamento arisco tentava entender as entrelinhas. Devia ficar na defensiva?

Beto estava apenas de short, o que não era de se estranhar, estava praticamente em casa. Mas assim, quase nu, expunha seu corpo jovem, musculoso, com músculos marcados por muita ginástica, coxas grossas, ombros largos e um sorriso franco. Era um belo macho, mas estou casada e feliz, agora sou uma mulher quietinha.

Perdida nestes devaneios balancei a cabeça afirmativamente sem me dar conta e deixei de me defender daquele homem delicioso. O que? Delicioso? Por que esse pensamento?

Estava tão inebriada com meus pensamentos que continuei sorrindo enquanto ouvia os absurdos que ele teve coragem de me dizer:

— Esse seu ar sacana, de quem gosta de, de, de afeto e esta expressão de gula, de quem está, digamos..., “a seco” há muito tempo vem me incomodando desde ontem.

Estava rindo por dentro. Ele não podia ter adivinhado, mas já tinha quase um mês que não conseguíamos transar porque meu filho estava trocando a noite pelo dia. Eu realmente estava...

Porra, que merda! Responde a esse babaca.

— Amo meu marido e jamais o trairia por não...

Cacete. Quase fiz confidência. Cuide-se, ele está aproximando o rosto.

— Vamos trepar. Estou sozinho em casa e fissurado por você. Sem compromisso. Domingo à noite vou embora.

Pensei comigo: hoje ainda é quinta, tem muito tempo...

Quando ele sussurrou no meu ouvido me arrepiei inteira e me afastei correndo para casa ainda ouvindo aquela audácia:

— Te chupo toda, putinha safada.

Minha mente me condenava. Como eu, uma mãe, mulher casada, que ama o marido, ficar excitada com um assédio impertinente desse. “Te chupo toda, putinha safada”.

Eu pensava e me reprimia enquanto visualizava aquele macho me dando um banho com a língua e estava toda molhada.

Pus o neném no berço, deixei de lado o pão quentinho e, pegando fogo, corri para o banho. Eu estava condenada. Minha mão estava passeando pelo meu corpo enquanto eu fantasiava a língua dele.

Eu não ia escapar. Concentrei-me em meu marido enquanto me masturbava. Mas quando gozei era o Beto que estava dentro de mim.

À noite fiz questão de passear com meu marido para mostrar ao Beto que ele não me afetara. O safado se aproximou de nós e começou a conversar com meu marido sem nem me olhar.

— Seu filho?

Ronaldo orgulhoso deu trela: — Sim. Meu garotão.

— Forte, mas por sorte puxou a beleza da mãe.

Ronaldo riu e disse que os dedos dos pés pareciam com os dele.

— Esse vai ser safado. Vai conquistar todas as mulheres. Vai dar trabalho. Puxou ao pai?

Meu marido caiu na armadilha e fez uma propaganda que me deixou vermelha de acanhamento ou tesão:

— Nada, a mãe é que conquistava todo mundo, sempre foi muita areia para o meu caminhão. Essa mulher é um Deus nos acuda, é ruim dar conta dela.

Ele falava e foi do riso a gargalhada ao me ver que nem pimentão. Beto veio em socorro dele fazendo gracinhas:

— Perdoe ele madame, mas é legal um marido dizer que a esposa é uma safada, só muito amor e coragem. Hoje vai sair faísca em sua casa. – Falou direto com Ronaldo que rindo, sem graça diante do meu olhar rancoroso, se despediu e seguimos em frente.

Eu não ia brigar com meu marido na frente dos vizinhos. Mas em casa o pau quebrou e lá se foi meus planos de tirar o atraso. Mas na manhã seguinte ele não me escapava.

Na manhã seguinte a campainha toca.

Minha mãe. Esqueci que combinara dela ficar com o neném para eu poder ir ao mercado. Meu marido fugiu com medo se ser convocado.

Fui fazer as compras e ao chegar à casa da esquina Beto levantou da pequena escada, entrou e lá de dentro me chamou. Balancei. Que vontade de experimentar aquele homem para me vingar de Ronaldo que me chamara de safada. Mas claro que não fui. Fechei a cara e entrei na outra rua.

Olhei para a casa e ele estava nos fundos, ajoelhados, de mãos postas me implorando que fosse estar com ele. Aquela palhaçada me desarmou e ele conseguiu roubar um estimulante sorriso.

Ao me ver sorrindo correu até mim, me tomou a mão e passou a me puxar para a casa da tia.

— Para com isso, olha os vizinhos.

— Se você ficar medindo forças comigo todos vão notar. Está com medo de quê? Não se garante não? Você só não vai transar comigo porque está na rua. Se entrar lá não vai conseguir me resistir?

Ele estava me desafiando e eu ia provar que ele não era um macho irresistível.

Subimos as escadas de mãos dadas, entramos na casa e ele me provocou:

— Até seu marido sempre soube que você é uma putinha insaciável? Quero ver você me vencer... – ele se aproximou do meu rosto e mais uma vez sussurrou em meu ouvido – safada.

Agarrei-me a ele, eu tinha que bater naquele homem que me tomava por vadia.

Logo estávamos nos beijando e ele tirou meu vestido pela cabeça com minha total cooperação. Eu estava totalmente nua por baixo. Será que eu já estava planejando isso?

Ele, me pegando pelos cabelos, me fez ajoelhar. Quis me rebelar, mas ele me desequilibrou e ajoelhada me vinguei e arranquei seu short e dei de cara com uma pica linda, rosada, cumprida, grossa e de cabeça enorme.

Logo aquilo tudo estava na minha boca e ali ficou até que estava totalmente ereto e pulsando.

Mais uma vez usando meus cabelos ele me ergueu. Colocou as mãos na minha cintura, me ergueu, me abraçou com um braço, fez minhas pernas envolverem a cintura dele e penetrando sem dó e com estocadas vibrantes me fez gozar imediatamente como uma vadia qualquer gulosa por pica. E eu percebi que era isso tudo mesmo. Uma puta que não conseguiu deixar de trair o marido com o primeiro homem que me assediou.

Quando minhas contrações deram sinal de um segundo orgasmo ele sai de mim, ergue meu corpo até os ombros e me chupando deliciosamente me fez gozar entes de me jogar na cama da tia.

Ali ele me deu, entre orgasmos fraquinhos, o banho de língua que prometera, e eu gozei com ele chupando os dedos do meu pé. Sou mesmo uma puta.

Eu estava mole, largada, desarmada. Ele me deitou com a bunda para o alto num travesseiro. Enchendo-me de carícias com os dedos me enlouquecendo passeando entre meu cuzinho, vagina e grelinho. Enquanto isso, como uma gulosa, eu chupava aquele membro lindo, de cabeça enorme e duro demais.

Ele se preparou para me penetrar e eu já estava pronta para recebê-lo. Estocadas lentas, da cabeça até encostar os pelos em mim estavam me alucinando. O dedo polegar dele acariciando meu cuzinho me dava um tesão enorme. O orgasmo se anunciava e ele mordendo meu ombro saiu de mim. Tentando voltar a penetrar errou o caminho. Disse a ele que estava erra e ele disse que ia comer meu cuzinho.

Fazer pó que, eu estava faminta por sexo e Beto estava me realizando, estava sendo meu macho musculoso me fazendo gozar direto e deliciosamente.

Ele foi delicado, brincava comigo, me dava palmadas dizendo ser meu marido corninho e eu me entreguei a um orgasmo que não queria acabar. Eu gozava e ele acelerava os movimentos me levando rapidamente ao próximo gozo.

Ele gozou tudo dentro do meu cuzinho. Encharcou-me. Fui ao banheiro e quando estava saindo ele me jogou no banho. Beto era cativante, carinhoso, forte e muito, muito gostoso.

Foi um banho delicioso. Meu marido nunca me dera banho. Para ser franca era o meu primeiro banho com um macho.

Ele me levou para a cama no colo. Investiu em me enlouquecer de desejo sem me deixar gozar.

Quando ele finalmente entrou novamente na minha bucetinha eu já estava gozando deliciosamente.

Depois deste gozo ele não mais me deixou gozar. Levava-me ao ponto máximo e saia de mim, brincava comigo e garantia que eu só ia gozar novamente se prometesse voltar no dia seguinte. Eu, sem saber se conseguiria, garantia que não voltaria. Eu jamais teria um amante.

Quando eu prometi voltar ele me atacou de forma rápida e eficiente e eu parecia estar chegando ao alto de uma montanha russa, mas a descida não começava. Ele deu a tacada final pedindo que eu deixasse meu maridinho corno me comer naquela noite e prometeu:

— Se você prometer deixar ele te comer hoje à noite sem tomar um banho antes e gozo junto com você. Gozo agora.

Eu sequer consegui prometer ou falar nada. Meu corpo entrou em convulsão e eu – quando conseguia falar, só dizia “sim, goza” – e me larguei na descida da montanha russa sentindo ele ejacular inundando minha bucetinha ardida.

Foi o orgasmo mais intenso, mais longo, mais incontrolável que jamais tive.

Claro que deixei meu marido fazer sexo comigo sem banho e sobre os restos de outro macho e, no dia seguinte, levei meu filho para conhecer meu macho e passamos juntos o dia inteiro. Fiquei assada de tanto trepar e no domingo quando ele foi embora eu chorei e prometi que ele poderia me visitar sempre. Afinal fiz a amizade dele com o meu marido que adora o Beto e confia muito em nós dois.